![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp_ELIxejAU1udAM2tsGfFeW32amGbkrixt38HwJnmsjZUwnJzX4soVaa8UDA3-zHnmgYSTn07XoThRaujV0rS-UY0hw0gNZQge41TnF_M74nMhFRQXv2dla_woHHU-nA5TKbEmCF_Tano/s320/CAESLV6SCA10XD1ICAUDZ7UKCA33P4V2CA95CEOKCAF5WEIUCA7VTFOGCAXCVN90CAI4QZ2PCA900FFVCAQLNJHUCAOK6XVICAUX3UY5CA9AOYZYCAM0VSFFCADNAVQ2CAL8IWHDCA2ULRM6.jpg)
O maranhense José Ribamar Sarney recebeu a faixa presidencial depois da morte do presidente não empossado Tancredo Neves, em 1985. Era uma época de muita expectativa em relação ao surgimento da democracia, e ironicamente um aliado da ditadura militar fora eleito presidente. Sarney foi da UDN, da Arena e do PDS. Foi o regime militar que o indicou governador, na época. É escritor, seus contos e poesias o levaram à Academia Brasileira de Letras. Na época de presidente, a situação econômica do Brasil estava no bico do corvo, levando-nos à hiperinflação. O coronel Sarney lembrou o País da repressão militar, respondendo com violência contra as greves industriais, que aconteciam devida a crise econômica no seu governo.
Hoje, José Sarney (PMDB-AP) preside o Senado Federal, enlameando a imagem da instituição, com as denúncias de lavagem de dinheiro, nepotismo e corrupções diversas. O senador está se sentindo em casa, talvez porque está acostumado com o regime oligárquico que construiu no estado do Maranhão.
O pior é que o presidente Lula não se pronuncia sobre o assunto, porque não quer estragar o relacionamento entre PT e PMDB, na eleição de Dilma.
PSDB, PSOL e outros opositores já declararam-se a favor do afastamento do senador Sarney.